Manuseio de bagagem nos aeroportos: os requisitos de qualidade continuarão aumentando

Quando viajamos de avião, é bastante comum que muitos passageiros tentem evitar ter que despachar sua bagagem. Existem diferentes razões para isso, mas as principais são as quatro:

• Uma delas é evitar o pagamento do custo de cobrança que normalmente não está incluído no preço do bilhete ao viajar em companhias aéreas de baixo custo.
• Outro motivo é reduzir o tempo de espera na chegada à área de retirada de bagagem.
• Uma terceira é impedir que nossa mala ou seu conteúdo seja danificado em seu destino.
• E, finalmente, para evitar que nossa bagagem possa ser perdida em qualquer um dos vários movimentos que ela fará a partir do momento em que fizermos o check-in no aeroporto de origem até a retirada no destino.

Focando nesses dois últimos pontos, nos perguntamos:

• Nossa bagagem viaja com segurança?
• Quais sistemas de qualidade garantem que você chegue ao nosso destino corretamente?

Desde o momento em que despachamos a bagagem no balcão de check-in do aeroporto até a retirada do destino, nossa bagagem pode percorrer mais de 3 km entre rolos e correias transportadoras nos Sistemas de manuseio de bagagem automatizados (SATA).

Gerenciamento de bagagem nos aeroportos em um sistema complexo.

Para se ter uma idéia da importância dos sistemas de qualidade e controle dos movimentos de bagagem, pensemos que no aeroporto Adolfo Suarez em Madri-Barajas existem mais de 135 km de correias transportadoras, algumas das quais podem chegar a 40 km / h. Se acrescentarmos que este aeroporto administrou quase 19 milhões de sacas no ano passado, fica claro que é necessária uma capacidade e um controle muito altos de seus dois sistemas automáticos de manuseio de bagagem. Se levarmos esses números para aeroportos como Los Angeles, Londres ou Bijing, os níveis de demanda no manuseio de bagagem aumentam ainda mais.

Os requisitos de qualidade desses sistemas automatizados aumentam devido a três razões principais:

• O aumento no número de passageiros e, portanto, no número de malas para gerenciar.
• O aumento no número de operações de chegada e partida (número de aeronaves).
• Os requisitos de qualidade das empresas que devem lidar com as reclamações dos usuários em caso de perda de bagagem ou deterioração da bagagem durante o transporte.
• Aumente a segurança de todas as operações.

Existem certificações de qualidade específicas para esses SATAs, como a certificação de qualidade de serviço em sistemas automatizados de transporte de bagagem e sistemas avançados de inspeção de bagagem. Esta certificação requer a implementação de pontos de controle e medição de qualidade e monitoramento específico pela entidade certificadora.

Uma das demandas mais preocupantes é minimizar o número de bagagens perdidas. Nesse sentido, foi implementado o uso de etiquetas RFID (identificador de radiofreqüência), o que permite que uma mala seja localizada sem a necessidade de ler o código de barras, além de um controle e ajuste fino dos desviadores nos sistemas de transporte.

Na perda ou atraso na recepção de bagagem, o transporte entre a cabine de carga do avião e o aeroporto, ou entre diferentes aviões em transferências de voo, desempenha um papel muito importante. Pode-se dizer que esse talvez seja um dos pontos mais delicados e mais difíceis de controlar, uma vez que eles são realizados principalmente pelo pessoal da companhia aérea ou por empresas externas, fora do aeroporto.

Outro requisito de qualidade está relacionado à eficiência energética de todo o Sistema de Manuseio Automático de Bagagem, à otimização máxima de movimentos, paradas e partidas. Para certificar essa eficiência, é necessária a implementação de um sistema de gerenciamento de energia ISO 50001.

A realização de manuseio e tratamento de bagagem em um aeroporto requer a mais alta qualidade dos Sistemas Automatizados de Manuseio de Bagagem nos aeroportos. O crescente volume, tanto em número de passageiros quanto em número de vôos diários, requer um alto nível de eficiência e máxima qualidade nessa gestão, durante todo o processo de projeto, fabricação, montagem e implementação do próprio sistema automatizado de manuseio de bagagem.